Saímos do hotel em Tocopilla e fomos direto para a estrada. O caminho até Iquique é bem peculiar. São quilômetros e quilômetros de estrada com mar de um lado e deserto do outro. Muito melhor de dirigir do que aquelas estradas retas sem paisagens diferentes para chamar a atenção.
No caminho tivemos que passar por uma aduana, mesmo ainda longe da fronteira. A região de Iquique é uma zona franca, então, para entrar, precisamos de autorização.
Já em Iquique, todos os shoppings, lojas e supermercados estavam fechados. Uma pena, pois pensávamos em “verificar” o preço de algumas cositas. Mas quem manda passar por um lugar desses em pleno natal, não é?
Paramos na beira da praia para descer e passear pela areia. No entanto, achamos a praia um pouco suja e sem graça demais. Não demorou 20 minutos e já estávamos na estrada de novo.
No caminho cruzamos com a cidade abandonada de Humberstone. Era uma antiga cidade de trabalhadores de uma indústria de salitre. Com o fechamento da indústria, os trabalhadores e comerciantes abandonaram a vila. Hoje ela pertence ao Museu do Salitre (ou algo parecido com isso) e foi declarada patrimônio mundial pela UNESCO.
De início desconfiávamos um pouco, mas a visita valeu muito a pena. Por ter sido fundada na década de 1870, tem um pouco a cara do “faroeste” americano, com aqueles rangidos de madeira quando andamos dentro das construções. A paisagem desértica ao fundo completa a cena. É possível visitar teatro, escola, vendas e até uma piscina de metal!
Após o passeio, seguimos viagem até Arica, onde estamos agora.
A rota do dia:
DADOS – 7º DIA
Saída: Tocopilla – Chile
Chegada: Arica – Chile
Distância percorrida: 571km
Pedágios: –
Combustível: PC$41.600,00
Hospedagem: PC$22.000,00
Refeições: – (já havíamos comprado algumas coisas no mercado)
Passeios e entradas: PC$4.000,00
PC = Pesos Chilenos
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